cnc
sesc
senac

Famílias de Belém pretendem consumir mais na Copa

Home / Notícias / Famílias de Belém pretendem consumir mais na Copa

Famílias de Belém pretendem consumir mais na Copa

13/06/2018 09:35:11

Faltando um dia para o início dos jogos na Rússia, pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revela que 36,3% das famílias belenenses têm intenção de consumir itens relacionados ao Mundial de Futebol de 2018. Mesmo o percentual indicando um baixo envolvimento da população com a Copa do Mundo, essa é uma das maiores margens de intenção de gastos do País. Somente em São Luís (65,6%), Curitiba (40%) e Boa Vista (37,9%) as famílias pretendem consumir mais durante o Mundial de Futebol.

Em todo o País, a proporção é bem menor: 24%. Esse percentual representa menos da metade dos registros de intenção de consumo às vésperas da Copa realizada no Brasil em 2014 (50,1%). Segundo o levantamento, além da menor empolgação da população com o próximo Mundial a se realizar no exterior, as condições de consumo em 2018 ainda se encontram menos favoráveis do que há quatro anos.

“A despeito de País já ter deixado para trás o processo recessivo, a recuperação da economia e do consumo segue lenta e sujeita a oscilações. No trimestre encerrado em abril de 2014, por exemplo, a taxa de desemprego no Brasil era de 7,1% da população economicamente ativa, contra os 12,9%, recentemente divulgados através da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). Igualmente, a taxa média de juros cobrada dos consumidores na concessão de crédito, atualmente em 55,0% ao ano, era de menos de 47,9% às vésperas do Mundial realizado no Brasil”, aponta Fabio Bentes, chefe da Divisão Econômica da CNC.

De acordo com a pesquisa, o produto mais procurado pelas famílias de Belém deverão ser itens de vestuário masculino, feminino e infantil (19,4%). Novamente, a intenção de consumo é muito maior que o resultado nacional, que registrou percentual de 7,5% (em 2014, era 14,3%).  No plano regional, essa é a terceira maior marca, atrás de Boa Vista (23,3%) e São Luís (22,9%). Na outra ponta, a menor intenção de gastos com vestuário durante a Copa foi anotado em Vitória: 0,2%.

Outro produto que deverá ser consumido em Belém acima da média nacional são os aparelhos de TV. Na capital paraense, 8,5% dos entrevistados disseram que vão comprar novos televisores para assistir os jogos. A média das respostas de todas as capitais brasileiras foi de 4,3% (ante 13,3% de quatro anos atrás), com destaque para Manaus (12,6%), Palmas (12,2%), Macapá (11,0%), Rio Branco (10,0%), Campo Grande (9,8%) e Belém. 

Já 5,9% dos entrevistados em Belém responderam que vão comprar mais alimentos e bebidas durante os jogos da Copa, e 0,8% vão investir na aquisição de aparelhos celulares e eletrônicos em decorrência do Mundial de futebol. Em todo o País, os respectivos percentuais foram de 9,9% e 1,1%. Quatro anos antes, o estudo indicava que os alimentos e bebidas eram os principais produtos em decorrência da Copa para 21,5%, enquanto os celulares e eletrônicos para 13,3%.

Gasto médio

A maioria (60,8%) daqueles que pretendem consumir em Belém deve gastar pelo menos R$ 200,00, sendo que 32,4% declararam intenções de consumir mais de R$ 300,00. Entre as famílias com renda mensal superior a dez salários mínimos, o gasto médio acima de R$ 300,00 representa mais da metade (50,6%) do universo pesquisado. As famílias desta faixa de renda, entretanto, correspondem a menos de 16% do universo pesquisado.

Quanto às modalidades de aquisição, a maior parte dos consumidores belenenses (87,0%) deverá se dirigir às lojas físicas, especialmente aqueles que integram famílias com renda média mensal menor ou igual a dez salários mínimos (85,6%). O varejo virtual ainda não representa 13% do faturamento anual do comércio da capital paraense. E, segundo 68% desses entrevistados, os gastos serão pagos à vista, sendo ainda mais frequentes entre os consumidores da faixa de renda mais elevada (70,9%). Curitiba (83,0%), Boa Vista (72,9%), São Paulo (72,1%), Florianópolis (70,7%), Fortaleza (68,4%), Maceió (68,3%) e Belém destacam-se das demais áreas na incidência de pagamentos à vista. Em todas as capitais a média é de 63,6%.

Fonte: ORM News

Galeria de imagens