Os resultados do Produto Interno Bruto (PIB) paraense foram apresentados ontem (16) durante coletiva de imprensa na Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa). A pesquisa é uma realização da Fapespa em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Pará (Fecomércio-PA) e o Sindicato dos Lojistas do Comércio de Belém (Sindilojas Belém) participaram da apresentação dos resultados.

Em valores correntes, o Produto Interno Bruto paraense foi de R$ 130,9 bilhões. Esses valores são referentes ao ano de 2015, onde a contribuição paraense para o PIB nacional foi de 2,2% (R$ 5.995,8 bilhões) e 40,8% de contribuição para o PIB da região Norte (R$ 320,8 bilhões). Os estudos apontam ainda que o Pará passou a ocupar a 11º posição no ranking nacional, tendo superado os estados do Espírito Santo (ES) e Ceará (CE). Com relação ao PIB per capita do Pará sobre o PIB per capita da região Norte (R$ 18.359) foi de 0,87 e sobre o PIB per capita do Brasil (R$ 29.326) foi de 0,55.

A assessora econômica da Fecomércio-PA, Lúcia Cristina Lisboa e o presidente do Sindilojas Belem, Joy Colares, comentaram a queda de menos 6,6% do PIB no setor de comércio e serviços, além de explanarem sobre o cenário econômico, as dificuldades do setor, as expectativas para 2018 e a posição das entidades de classe representativas do setor no que diz respeito aos pleitos direcionados à gestão pública que venham fortalecer o seguimento.

O estudo também acompanha o desempenho de diferentes setores econômicos como indústria, agropecuária e serviços. O desempenho do setor serviços (exceto a administração pública) foi de R$ 44,8 bilhões com 37,9% do Valor Adicionado estadual; o setor agropecuário contribuiu com 14,5 bilhões e o setor industrial apresentou um desempenho de R$ 32,2 bilhões à economia estadual.

Outro aspecto do estudo analisou a participação dos impostos no PIB paraense, que em 2015 representou 9,26% do total. Já a remuneração dos trabalhadores em 2015 obteve um aumento de 8,1%, chegando a R$ 56,2 bilhões. Já a remuneração dos empresários (excedente operacional e rendimento misto) cresceu 1,8% e alcançou R$ 61,4 bilhões. Os impostos apresentaram variação percentual de 7,7% e um desempenho de R$ 13,4 bilhões.

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Texto: Cecom Fecomércio-PA (Com informações Fapespa)
Foto: Fapespa